ABSTRACT
Objetivo: revisar os aspectos já consagrados da terapêutica com surfactante exógeno, e discutir o estágio atual da pesquisa onde ainda não existe consenso. Fonte dos dados: revisão bibliográfica, utilizando o banco dejados Medline e Cochrane Database Library, associada à experiência dos autores em relação à terapêutica de reposição do surfactante exógeno. Síntese dos dados: os aspectos principais em relação às características do surfactante: composição, pool, metabolismo, inativarão e efeitos imediatos após sua administração já estão bem estabelecidos. Mas ainda permanecem diversas dúvidas em relação ao uso do surfactante exógeno, que ainda é preciso determinar, como a escolha do tipo de surfactante, o momento mais apropriado para o tratamento, a dose e o número de doses, a melhor técnica de administração e as complicações associadas ao seu uso. Atualmente, a pesquisa no campo da terapêutica com surfactante exógeno concentra-se em duas linhas principais: o uso do surfactante em outras patologias que não a síndrome de desconforto respiratório do recém-náscido, e o desenvolvimento de novos surfactantes através da adição de proteínas, ou análogos de proteínas, com o objetivo de melhorar sua ação e de reduzir sua inativação por proteínas plasmáticas. Conclusões: hoje, a utilização do surfactante exógeno tornou-se rotina dentro das unidades de terapia intensiva neonatais, mas permanece aberto um campo de pesquisa tanto em nível experimental como clínico(AU);#S#
Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Pulmonary Surfactants , Respiratory Distress Syndrome, NewbornABSTRACT
Compara o valor preditivo do CRIB (Clinical risk Index for Babies) para o risco de mortalidade neonatal ao peso de nascimento (PN) e idade gestacional (IG). Numa coorte prospectiva foram estudados, durante o ano de 1996, 71 recém-nascidos admitidos na unidade de terapia intensiva, com PN<1.500 g e/ou IG<31 semanas. A taxa de mortalidade foi de 29,6 por cento; para PN<1.000 g ou IG<29 semanas foi de 60 por cento, enquanto que para o escore de CRIB>10 foi de 100 por cento. O escore de CRIB>10 correspondeu a maiores especificidade e valor preditivo positivo em relaçäo aos demais parâmetros. A área determinada pela "receiver operating characteristic" relativa ao CRIB também foi superior. O CRIB mostrou-se um marcador mais acurado na previsäo de risco de mortalidade quando comparado ao PN ou IG isoladamente